quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

mudando um pouco de assunto...

Este fim de semana, em conversa com meu amigo Thiago Giovanella (regada a cerveja e tabaco, dige-se de passagem) chegamos a idéia de criar um mecanismo sobre degustação de cerveja, assunto que somos alucinados a tempos, e falar de forma técnica sobre cervejas artesanais e importadas. Somos grandes apreciadores do assunto, e a tempos viemos colecionando alguns exemplares de cervejas de alguns cantos do mundo. Eu particularmente ainda tenho poucas, algumas nacionais e outras importadas, e é exatamente sobre elas q eu venho falar agora... vou falar um pouquinho sobre as minhas favoritas.





Guinness.... aaa Guinness... clássica cerveja irlandeza, famosa no mundo todo. tipo stout, tem a coloração bem escura, devido a quantidade de malte torrado, tem um gosto bem peculiar, o creme tem uma semelhança com o gosto do café no primeiro gole. Hoje não acho mais, porém foi a impressão q tive no primeiro pint...








Hoegaarden... Não existe palavra para descrever esta cerveja...
Eu sou supeito de falar de cervejas de trigo, são as minhas favoritas, e esta cerveja belga, é uma grande representante da categoria, com paladar extremamente refrescante, devido a laranja misturada ao trigo e coloração claríssima, quase branca, fazem dela uma Ale Weissbier







Licher... Cereja como tem que ser... especialmente esta, a Weizzen
A cerveja de trigo da licher é sensacional, ótima para quem esta começando a apreciar cervejas, tem um gosto mais leve, alguma coisa que lembra baunilha, com a forte presença do sabor do trigo.
por ter alta fermentação, é classifcada como Hefeweizen







Leffe
.. especialmente esta, a Blond Ale...

mais uma cerveja belga, com um toque de frutas e um final mais mais seco, ótimo...
a Leffe é mais facil de ser encontrada por pertencer a InBev








Abbot Ale... o que falar da tradição inglesa???

Cerveja com cor mais forte, e sabor amargo, devido a grande concentração de lúpulo que é misturado ao malte...

É aquele tipo de paladar que fica na lingua no final da degustação, bem encorpada.




Bem, estas são algumas das minha favoritas, em breve escrevo mais sobre isso, e talvez um post sobre charutos, cachimbos e cigarrilhas. Agora vamos esperar este espaço sobre cervejas que está por vir!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Parafraseando Mario Quintana


Apenas um tempo, uma certa idade...

Apenas nesse tempo é possível ser feliz, entregar-se ao amor, reinventar-se depois de uma decepção, elaborar planos e ter coragem pra realizar.

Apenas nessa época é possível sentir prazer, apenas nessa época é possível ter coragem de sentir prazer e lutar bravamente pra sentir.

apenas nesse instante, o desafio se torna um convite a ser enfrentado, varias e varias vezes... e pode-se recomeçar quantas vezes forem precisos.

Esse momento chama-se presente, e dura um rápido milésimo de segundo, apenas um instante...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O passeio dos lábios

Meus lábios inquietos,
pelo teu corpo passearam.
Curiosos e atentos,
algumas surpresas encontraram.

Encontraram sua nuca,
nos cabelos escondida.
Os dentes não resistiram
ao prazer de uma mordida

Encontram suas costas
nua e arrepiada.
Ali ficaram horas
sentindo o gosto da pele amada

Encontraram suas pernas
grossas e macias.
os labios enlouqueceram
por tamanha fantasia

Encontraram seus seios
firmes e bonitos.
A língua se uniu aos lábios
que se perdiam em gemidos.

Encontraram sua barriga,
sua orelha e o que restou da sua roupa,
mas nenhum destes lugares
foi tão excitante como a sua boca.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010




Fotos de Patrícia Soransso

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

8 - Manhã



Não tive eu uma vez uma juventude amável, heróica, fabulosa, a escrever sobre folhas de ouro — muita sorte! Por que crime, por que erro, terei merecido a minha fraqueza atual? Vocês que pretendem que bichos soltam soluços de tristeza, que doentes desesperam, que mortos sonham mal, tentem contar a minha queda e meu sono. Eu não posso me explicar mais do que o mendigo com seus contínuos Pater e Ave Maria. Não sei mais falar!
No entanto, hoje, creio ter terminado o relato do meu inferno. Era mesmo o inferno; o antigo, aquele que o filho do homem abriu as portas.
Do mesmo deserto, à mesma noite, sempre meus olhos cansados acordam à estrela de prata, sempre, sem que se emocionem os Reis da vida, os três magos, o coração, a alma, o espírito. Quando iremos, para lá das praias e dos montes, saudar o nascimento do trabalho novo, a sabedoria nova, a fuga dos tiranos e dos demônios, o fim da superstição, adorar — os primeiros — Natal sobre a terra!
O canto dos céus, a marcha dos povos! Escravos, não vamos amaldiçoar a vida.

***

Ultimo capitulo do poema em prosa "Uma Estadia no Inferno" de Arthur Rimbaud...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Abraço

Ja disse que sinto.
Demasiadamente sinto.
As vezes falo,
as vezes sigo meu instinto.

Se fico nervoso
explodo de uma vez,
depois me arrependo
de tamanha estupidez.

Não queria fazer mal algum,
apenas desabafei.
Queria conversar
com quem meu coração eu dei.

Hoje o dia passa devagarinho
e estou louco pra dar um abraço,
que talvez sirva como desculpas
ou mais uma vez como desabafo.

Thiago Bode

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

i need it


Preciso disso.
Preciso da agua gelada, do vento na cara e do pé no chão...

do medo de mergulhar, e de pisar nas pedras do fundo...
preciso do carinho de quem eu gosto, preciso de ver estrelas... preciso recarregar...
preciso me achar de novo, preciso lembrar quem sou eu.
acordar de manhã, com preguiça de levantar...
preciso sentar numa sombra e passar horas batendo papo
não preciso de muita coisa, apenas disso, e dela....