segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sexta, sábado e domingo...

haaa... ia ser um blog so pra postar coisas sobre poesia, arte e etc, ainda é, mas ninguém além de algumas pessoas próximas visitam este humilde blog ahushuashua, então, foda-se vou usar aqui como desabafo tbm.. vou escrever coisas sobre o dia a dia, so as vezes... mas vou...


pra começar queria falar dessa semana, especialmente fds... ótimo fds, como eu gosto, com intensidade, com emoção, e com variedade de emoções... senti carinho, senti sozinho, senti prazer, senti ansiedade, senti adrenalina, senti êxtase, euforia, felicidade, senti ciúme, senti vontade de fazer o que n podia..e fiz hahahaha...

enfim.. esse fds foi ótimo... especialmente sexta, sábado e domingo.... nunca vou esquecer das gargalhadas q fecharam o domingo hahahahaha

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ando meio distante do meu blog, mas logo volto a postar como antes..

incerteza traz inspiração, e tudo q eu tenho agora é certeza...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.

Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.

Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.

Minha alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.

Machado de Asss

Novidades

O expressionismo. Este, um movimento focado na interiorização, expondo de forma subjetiva e individual uma obra. O simbolismo. Um movimento focado na individualidade, sem priorizar a visão objetiva da relidade.

Deixei de lado, não tudo, mas me expressei de forma direta e real. Me sinto mais leve. Falei por bastante tempo. Uma novidade.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Meus videntes favoritos

Rimbaud dizia que depois de um longo e intenso desregramento de todos os sentidos, o poeta tornava-se vidente...

Baudelaire, dizia que é preciso estar sempre embriagado, de vinho, de poesia, ou de virtude...

Blake dizia que se as portas da percepção forem abertas, os homens veriam tudo como é. Infinito.

Quem diabos é o poeta, porque a diciplina da visão foi atribuida a eles?

Não sei...

Certa vez, Jim Morrison ao ser preso, e interrogado, respondeu que o motivo pelo qual se comportava daquela maneira, era simplesmente para testar os limites da realidade.

Limites já testados e descobertos por Blake ou avistado por Rimbaud além das portas?

Embriagar-se de poesia é tão ebriante quanto o vinho e a virtude. A poesia te leva até as portas da percepção, te faz embriagar-se, te faz vidente... haa.. e como te faz vidente.

Na minha conclusão então, o poeta é um vidente. Mas rimbaud ja dizia isso a alguns séculos atrás, bem antes de mim.

Os meu videntes favoritos, me contaram um segredo. O desregramento de todos os sentidos, as portas da percepção, o limite da realidade, de forma simples, são apenas formas de escrever uma embriaguez, de vinho, de poesia ou de virtude.

Devaneios de Thiago Bode

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Poema Incompleto

intensidade é a palavra,
sinergia também,
quando eu menos esperava
você me olhando vem.

fiz cara de esperto
com olhar de quem domina
mas quando cheguei mais perto
foi pura adrenalina

rezolvi seguir adiante
e deixar o vento soprar.
senti o medo cortante
de quem não sabe nadar.

tive corajem de enfrentar o medo
e rezolvi talvez conversar
quis ser o teu brinquedo
e você veio me abraçar

senti o seu carinho
e mal pude me expressar
como poderia ficar sozinho
se eu também quero te abraçar

este verso ficará em aberto
pra depois eu completar
vou me embora fazer o que é certo
que é com você ficar!


Thiago Bode

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sozinho, ao Silêncio

Hoje, a calmaria transbordou em meus ouvidos.
Sentado, sozinho, ao silêncio, posso retornar a tempos passados, de eras passadas,
e lugares, tão pouco conhecidos pelos meus olhos, e tato,
mas q conheço o bastante para saber exatamente onde estou.

Sentado sozinho, retorno a cada lembrança, q ja vivi, ou que ja viveram.
Recordo de cada um dos amores, estes, q ja eu próprio vivi, e que tão pouco me fazem compania.
Sozinho, tenho a certeza, q velejando em embarcações, as veses não tão sóbrias,
quanto o marinheiro que nunca avista terra firme, poderei em fim, encontrar um porto.

Ao silêncio, o hospede, se debruça sobre sua janela,
e avista inúmeras formas de se ver o que acredita.
Virando-se para as tentações dos sentimentos que não passam pelo seu coração, ele se acalma,
confortavel, em sua quente hospitalidade, o hóspede também retorna, e esquece.

Sentado, sozinho e ao silencio, conheço um novo lugar,
que fica além dos mares embriagados, ao norte dos prazeres dos meus olhos
repouso em uma falsa historia, q apenas um barco não tão lúcido
proporcionaria. Ao silencio, e sozinho...


Thiago Bode

esse texto é um tanto quanto antigo, talvez tenha uns 4 anos q escrevi, gosto bastante dele... pouca gente sabe, mas se trata da soma de alguns sentimentos da época, e as minhas aventuras pela obra literária de Arthur Rimbaud, meu poeta favorito... quem conhece, desafio a encontrar referências de rimbaud neste texto rsr...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pelo telefone

Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás;
amo-te pelo enigma pertinaz
que em ti me atrai e me intimida,
por essa música mendaz
de tua voz
que alvoroçou minha audição
e me vem desviando a vida
de seu destino de solidão.

Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás...
Fala-me sempre,
mente mais;
não te posso exprimir o pavor que me invade,
as aflições que me consomem,
ao meditar na triste realidade
de que deve ser feita
essa tua alma de homem.

Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás,
audaz
desconhecido;
tua palavra mente ao meu ouvido,
mas não mente essa voz que me treslouca!
— Ela é o amor que me chama por tua boca,
num apelo tristonho,
de saudade;
é a exortação do sonho
à minha rara sensibilidade.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás:
amo a ilusão que tua voz me traz.
a falsidade em que procuro crer.

Fala-me sempre, mente mais,
que de mim só mereces tanto apreço,
ó nebuloso, porque desconheço
as humanas misérias de teu ser!

Mas nesta solidão a que me imponho,
quando quedo em silêncio
a te aguardar a voz,
como se torna teu enigma atroz,
que ânsia de estrangular este formoso sonho,
de transpor os espaços,
de bem te conhecer,
de me atirar depressa,
inteira,
nos teus braços,
de te possuir só para te esquecer!...

Gilka Machado