segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Sexta, sábado e domingo...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.
Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.
Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.
Minha alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.
Machado de Asss
Novidades
Deixei de lado, não tudo, mas me expressei de forma direta e real. Me sinto mais leve. Falei por bastante tempo. Uma novidade.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Meus videntes favoritos
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Poema Incompleto
sinergia também,
quando eu menos esperava
você me olhando vem.
fiz cara de esperto
com olhar de quem domina
mas quando cheguei mais perto
foi pura adrenalina
rezolvi seguir adiante
e deixar o vento soprar.
senti o medo cortante
de quem não sabe nadar.
tive corajem de enfrentar o medo
e rezolvi talvez conversar
quis ser o teu brinquedo
e você veio me abraçar
senti o seu carinho
e mal pude me expressar
como poderia ficar sozinho
se eu também quero te abraçar
este verso ficará em aberto
pra depois eu completar
vou me embora fazer o que é certo
que é com você ficar!
Thiago Bode
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Sozinho, ao Silêncio
Sentado, sozinho, ao silêncio, posso retornar a tempos passados, de eras passadas,
e lugares, tão pouco conhecidos pelos meus olhos, e tato,
mas q conheço o bastante para saber exatamente onde estou.
Sentado sozinho, retorno a cada lembrança, q ja vivi, ou que ja viveram.
Recordo de cada um dos amores, estes, q ja eu próprio vivi, e que tão pouco me fazem compania.
Sozinho, tenho a certeza, q velejando em embarcações, as veses não tão sóbrias,
quanto o marinheiro que nunca avista terra firme, poderei em fim, encontrar um porto.
Ao silêncio, o hospede, se debruça sobre sua janela,
e avista inúmeras formas de se ver o que acredita.
Virando-se para as tentações dos sentimentos que não passam pelo seu coração, ele se acalma,
confortavel, em sua quente hospitalidade, o hóspede também retorna, e esquece.
Sentado, sozinho e ao silencio, conheço um novo lugar,
que fica além dos mares embriagados, ao norte dos prazeres dos meus olhos
repouso em uma falsa historia, q apenas um barco não tão lúcido
proporcionaria. Ao silencio, e sozinho...
Thiago Bode
esse texto é um tanto quanto antigo, talvez tenha uns 4 anos q escrevi, gosto bastante dele... pouca gente sabe, mas se trata da soma de alguns sentimentos da época, e as minhas aventuras pela obra literária de Arthur Rimbaud, meu poeta favorito... quem conhece, desafio a encontrar referências de rimbaud neste texto rsr...
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Pelo telefone
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás;
amo-te pelo enigma pertinaz
que em ti me atrai e me intimida,
por essa música mendaz
de tua voz
que alvoroçou minha audição
e me vem desviando a vida
de seu destino de solidão.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás...
Fala-me sempre,
mente mais;
não te posso exprimir o pavor que me invade,
as aflições que me consomem,
ao meditar na triste realidade
de que deve ser feita
essa tua alma de homem.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás,
audaz
desconhecido;
tua palavra mente ao meu ouvido,
mas não mente essa voz que me treslouca!
— Ela é o amor que me chama por tua boca,
num apelo tristonho,
de saudade;
é a exortação do sonho
à minha rara sensibilidade.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás:
amo a ilusão que tua voz me traz.
a falsidade em que procuro crer.
Fala-me sempre, mente mais,
que de mim só mereces tanto apreço,
ó nebuloso, porque desconheço
as humanas misérias de teu ser!
quando quedo em silêncio
a te aguardar a voz,
como se torna teu enigma atroz,
que ânsia de estrangular este formoso sonho,
de transpor os espaços,
de bem te conhecer,
de me atirar depressa,
inteira,
nos teus braços,
de te possuir só para te esquecer!...
Gilka Machado