segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sozinho, ao Silêncio

Hoje, a calmaria transbordou em meus ouvidos.
Sentado, sozinho, ao silêncio, posso retornar a tempos passados, de eras passadas,
e lugares, tão pouco conhecidos pelos meus olhos, e tato,
mas q conheço o bastante para saber exatamente onde estou.

Sentado sozinho, retorno a cada lembrança, q ja vivi, ou que ja viveram.
Recordo de cada um dos amores, estes, q ja eu próprio vivi, e que tão pouco me fazem compania.
Sozinho, tenho a certeza, q velejando em embarcações, as veses não tão sóbrias,
quanto o marinheiro que nunca avista terra firme, poderei em fim, encontrar um porto.

Ao silêncio, o hospede, se debruça sobre sua janela,
e avista inúmeras formas de se ver o que acredita.
Virando-se para as tentações dos sentimentos que não passam pelo seu coração, ele se acalma,
confortavel, em sua quente hospitalidade, o hóspede também retorna, e esquece.

Sentado, sozinho e ao silencio, conheço um novo lugar,
que fica além dos mares embriagados, ao norte dos prazeres dos meus olhos
repouso em uma falsa historia, q apenas um barco não tão lúcido
proporcionaria. Ao silencio, e sozinho...


Thiago Bode

esse texto é um tanto quanto antigo, talvez tenha uns 4 anos q escrevi, gosto bastante dele... pouca gente sabe, mas se trata da soma de alguns sentimentos da época, e as minhas aventuras pela obra literária de Arthur Rimbaud, meu poeta favorito... quem conhece, desafio a encontrar referências de rimbaud neste texto rsr...

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