segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Meus videntes favoritos

Rimbaud dizia que depois de um longo e intenso desregramento de todos os sentidos, o poeta tornava-se vidente...

Baudelaire, dizia que é preciso estar sempre embriagado, de vinho, de poesia, ou de virtude...

Blake dizia que se as portas da percepção forem abertas, os homens veriam tudo como é. Infinito.

Quem diabos é o poeta, porque a diciplina da visão foi atribuida a eles?

Não sei...

Certa vez, Jim Morrison ao ser preso, e interrogado, respondeu que o motivo pelo qual se comportava daquela maneira, era simplesmente para testar os limites da realidade.

Limites já testados e descobertos por Blake ou avistado por Rimbaud além das portas?

Embriagar-se de poesia é tão ebriante quanto o vinho e a virtude. A poesia te leva até as portas da percepção, te faz embriagar-se, te faz vidente... haa.. e como te faz vidente.

Na minha conclusão então, o poeta é um vidente. Mas rimbaud ja dizia isso a alguns séculos atrás, bem antes de mim.

Os meu videntes favoritos, me contaram um segredo. O desregramento de todos os sentidos, as portas da percepção, o limite da realidade, de forma simples, são apenas formas de escrever uma embriaguez, de vinho, de poesia ou de virtude.

Devaneios de Thiago Bode

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