"...Um porto em febre onde minha alma há de beber
A grandes goles o perfume, o som e a cor;
Lá, onde as naus, contra as ondas de ouro a se bater,
Abrem seus vastos braços para receber
A glória de um céu puro e de infinito ardor.
Mergulharei a fonte bêbada e amorosa
Nesse sombrio oceano onde o outro está encerrado;
E minha alma sutil que sobre as ondas goza
Saberá voz achar, ó concha preguiçosa!
Infinito balouço do ócio embalsamado!..."
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário